Controle do triângulo de explosão
Para que um incêndio ocorra, os três elementos do triângulo do fogo devem estar presentes: combustível (gás, poeira, etc.), oxidante (oxigênio no ar) e ativador (calor). Para haver uma explosão, um quarto elemento deve estar presente: confinamento (moinho, filtro, silo). O combustível e o ativador não podem ser removidos da equação, mas o oxidante pode. Esse é o princípio que rege a operação dos sistemas de injeção de gás inerte da Yara.
Os gases inertes não são reativos e, ao substituírem o oxidante, fazem os níveis de oxigênio ficarem abaixo dos limites críticos de concentração. O uso de gases inertes pode impedir a ignição de poeiras, gases ou vapores e também a oxidação e a absorção de umidade de certos produtos sensíveis.
Materiais utilizados: gases inertes
Os gases inertes listados abaixo são usados nos processos de inertização da Yara:
- Dióxido de carbono
- Vapor de água
- Gás de combustão
- Nitrogênio
- Gases nobres
Gases de combustão e/ou vapor de água podem ser usados na maioria das aplicações, mas não estão disponíveis nas fases de inicialização e desligamento de instalações industriais. Na prática, dióxido de carbono (CO₂) e nitrogênio são usados com mais frequência. Geralmente, o CO₂ é o mais recomendado, pois é mais fácil de armazenar.
A tecnologia de inertização para prevenção de explosões e incêndios da Yara baseia-se na injeção precisamente controlada de gases inertes, como dióxido de carbono (CO₂) e N₂.
Por exemplo, durante o funcionamento normal de um pulverizador de carvão, a inertização é naturalmente fornecida pelos gases de combustão provenientes do forno. No caso de um problema técnico, ou durante a inicialização ou o desligamento, o moinho de carvão estará livre de gases inertes. É nesses casos que a Yara oferece uma fonte adicional de gás inerte confiável para proteger sua instalação industrial e seus funcionários.