A origem do feijão-comum

Hoje, 10 de fevereiro, marcam-se duas datas que têm muito em comum: o Dia Mundial do Feijão e o Dia Mundial das Leguminosas. Por isso, viajamos pela história do feijão comum para saber mais sobre a origem dessa leguminosa, que está presente no cotidiano de muita gente. No Brasil, o feijão é um dos principais pilares do agronegócio, além de ser o protagonista no prato dos brasileiros.

O feijão-comum está entre os alimentos mais antigos do mundo. Seus registros estão diretamente associados à história da humanidade. No antigo Egito e na Grécia, os feijões eram cultivados e cultuados como símbolo da vida. Já em Roma, os antigos romanos utilizavam o feijão em festas gastronômicas e também como forma de pagamento de apostas.

Também existem diversas hipóteses sobre a origem e domesticação do feijoeiro-comum. Atualmente, aceita-se que o grão teve dois centros de domesticação e um terceiro com menor expressão. Relatos indicam que tipos selvagens, similares a variedades crioulas foram encontradas na região central das Américas, como no México.

Cultivo no Brasil

No Brasil, existem diversos tipos de feijão cultivados em diferentes regiões. Os tipos mais amplamente cultivados são o feijão carioca e o feijão preto. Como a sua produção no Brasil pode ocorrer em três épocas distintas, ocorre a possibilidade de adoção em novas áreas diversificando o sistema de produção de grãos e a renda do produtor e enriquecendo o sistema de rotação de culturas das lavouras.

Embora historicamente sendo uma cultura mais associada à subsistência e de produção familiar, o cultivo desta leguminosa é crescente. Com isso, agricultores considerados tecnificados e que dispõem de maior quantidade de terras, maquinários e investimentos para ser aplicado ao cultivo, tornam a produção desta leguminosa mais promissora. Assim, o Brasil se torna um dos maiores produtores de feijão no mundo.

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