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abril 22, 2021

A importância da água na cultura do arroz

De: Equipe Agronômica
plantação de arroz
plantação de arroz

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O arroz é uma das culturas de grãos que mais necessita de água para o seu desenvolvimento. Independente do sistema de plantio, sequeiro ou irrigado, há pontos muito importantes que devem ser observados e analisados, para obter um melhor proveito deste recurso.

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A quantidade de água a ser utilizada pode variar de acordo com algumas características da região escolhida para o plantio. Dentre elas estão as propriedades físicas do solo, as variações climáticas da região, a duração do ciclo de cultivo e a localização e profundidade do lençol freático. Além dessas características, é necessário também entender se a perda de água é
relacionada a:
 
- Transpiração, que varia de acordo com o estágio de desenvolvimento das plantas;
- Evaporação, que pode variar de acordo com a temperatura e velocidade dos ventos;
- Percolação, que tem ligação com infiltrações profundas devido ao tipo de textura e estrutura do solo.


Outro ponto que deve ganhar atenção é o monitoramento da qualidade da água. É importante que sejam feitas análises em laboratório para compreender fatores físicos, químicos e biológicos que podem afetar no desenvolvimento do arroz. A presença de elementos tóxicos, a salinidade
e a temperatura da água influenciam de forma direta no decorrer dos ciclos de desenvolvimento da planta — da germinação ao preenchimento dos grãos. 


Nova cultivar, menor demanda de água
Recentemente, pesquisadores da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) desenvolveram uma cultivar de arroz irrigado que demanda 15% menos irrigação em comparação às cultivares de ciclos mais longos. O novo arroz, chamado de BRS Pampa CL, é destinado à região Sul do Brasil e, caso necessário, precisa de apenas uma aplicação de fungicida, pois possui resistência genética a fungos.


As cultivares convencionais, predominantes na lavoura gaúcha, são suscetíveis às principais doenças e demandam, em média, três ou mais aplicações de fungicidas. Somente com esse diferencial, o novo modelo já impacta em uma economia de R$130,00 por hectare ao agricultor.
Mais eficiente, a BRS Pampa CL é capaz de apresentar alta produtividade em solos mais pobres.

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