Dia Internacional do Arroz: Inovação e manejo adequado estão impulsionando o cultivo no Brasil
Com um importante trabalho de pesquisa e capacitação, o país vem ganhando destaque na produção mundial do grão. Saiba como a adubação e o manejo adequado dos arrozais está liberando todo o potencial produtivo da cultura.
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O Dia Internacional do Arroz, celebrado mundialmente em 31 de outubro, é uma data que destaca a importância de um dos grãos mais cultivados e consumidos no planeta. O arroz é a base alimentar para bilhões de pessoas, principalmente em países da Ásia, África e América Latina, desempenhando um papel crucial na segurança alimentar global. No Brasil, o arroz não é apenas um componente central da dieta nacional, mas também um produto de grande relevância econômica, sustentando diversas cadeias produtivas e gerando empregos no campo e na indústria. Atualmente, o Brasil é o 10º maior país produtor de arroz do mundo. Na safra 2023/2024, o país colheu cerca de 10,5 milhões de toneladas, em uma área de 1.574 mil hectares, conforme dados da CONAB. Com uma forte demanda interna e com um enorme potencial de expansão da produtividade, o arroz vem se tornando uma das culturas mais importantes nos últimos anos para o agro nacional.
O arroz é uma das culturas mais antigas do mundo, com sua domesticação ocorrida há cerca de 10 mil anos na Ásia, especificamente na China. No Brasil, o cultivo remonta ao período colonial, quando foi introduzido pelos portugueses no século 16. Inicialmente, a produção se concentrava no litoral, mas com o passar do tempo, expandiu-se para outras regiões, especialmente para o Sul do país, onde o arroz irrigado ganhou destaque.
Hoje, destaca-se principalmente no sistema de cultivo irrigado no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, que juntos respondem por mais de 70% da produção nacional. Segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a área plantada de arroz na safra 2023/2024 foi de aproximadamente 1,6 milhão de hectares. Segundo uma pesquisa da Universidade Federal de Pelotas, o brasileiro consome, em média, 42 quilos de arroz por ano. Isso comprova a importância significativa do grão para a economia nacional, gerando empregos diretos e indiretos e movimentando diversas cadeias produtivas, desde a produção de sementes até a indústria alimentícia.
A cadeia de subprodutos do arroz é extensa e diversificada, com aproveitamento em várias indústrias. Além do arroz polido e integral, que são destinados ao consumo humano direto, o farelo de arroz, obtido durante o processo de beneficiamento, é utilizado na produção de rações animais e óleos comestíveis. A casca de arroz, por sua vez, é empregada na produção de energia, especialmente em usinas termoelétricas que utilizam a biomassa como combustível, além de ser utilizada na fabricação de materiais de construção sustentáveis.
Do ponto de vista nutricional, o arroz é uma fonte fundamental de energia. Ele é rico em carboidratos, fornecendo a energia necessária para o funcionamento do corpo, além de ser uma fonte de vitaminas do complexo B, como a tiamina, que desempenha um papel essencial no metabolismo energético. O arroz integral, em especial, é uma excelente fonte de fibras, minerais (como magnésio e fósforo) e antioxidantes. Seu consumo regular é associado a uma alimentação equilibrada, podendo ajudar a prevenir doenças crônicas, como diabetes e doenças cardíacas, quando parte de uma dieta saudável.
Adubação e manejo adequados garantem o sucesso dos arrozais
O cultivo do arroz, como qualquer cultura agrícola, demanda uma série de cuidados específicos para que seu potencial produtivo seja alcançado. As necessidades nutricionais da planta são variadas e o correto manejo dos nutrientes é essencial para garantir altas produtividades e qualidade dos grãos. Nesse sentido, o Instituto Rio Grandense do Arroz (IRGA) desempenha um papel fundamental no aumento da produtividade e na promoção de melhores práticas de manejo nos arrozais do Brasil, especialmente no Rio Grande do Sul, maior estado produtor do grão.
O IRGA atua diretamente na pesquisa de novas cultivares de arroz, no desenvolvimento de tecnologias agronômicas e no fornecimento de assistência técnica aos agricultores. Suas atividades são centradas em três pilares principais: aumento da produtividade, manejo sustentável dos recursos naturais e capacitação de produtores. Com isso, a entidade vem trabalhando a produtividade e rentabilidade dos arrozais nas últimas décadas, garantindo um lugar de destaque para o Brasil quando o assunto é a cultura do grão.
Um dos projetos mais emblemáticos liderados pelo IRGA é o Projeto 10, que visa aumentar a produtividade média do arroz irrigado no Rio Grande do Sul para 10 toneladas por hectare, um marco significativo para os produtores de arroz do estado. Para atingir essa meta, o IRGA trabalha na introdução de novas cultivares, aliadas a práticas de manejo mais eficientes, como o uso correto de fertilizantes, monitoramento preciso das necessidades hídricas e o controle eficaz de pragas e doenças. Essa abordagem visa não apenas aumentar o rendimento por hectare, mas também garantir a qualidade dos grãos colhidos.
O arroz é uma cultura que se adapta a diferentes condições climáticas, mas é altamente dependente de água. No Brasil, o arroz irrigado predomina, especialmente nas regiões Sul e Centro-Oeste. A prática de inundação das lavouras é essencial para o bom desenvolvimento da planta, que necessita de grande disponibilidade de água ao longo do ciclo. No entanto, o arroz de sequeiro, cultivado em áreas sem irrigação, também tem seu espaço em estados como Mato Grosso, Tocantins e Maranhão.
O manejo adequado de fertilizantes é fundamental para otimizar o crescimento das plantas e garantir uma colheita abundante. Os principais macronutrientes exigidos pelo arroz são potássio e nitrogênio seguidos de fósforo, cálcio, enxofre e magnésio em ordem decrescente de quantidade absorvida. Quanto aos micronutrientes, destacam-se o zinco e manganês, que desempenham papeis críticos no desenvolvimento das plantas e na resistência a doenças, bem como o boro.
Pensando nisso, a Yara desenvolveu o MaisArroz, um programa nutricional focado especificamente no cultivo do grão. Por meio do uso combinado e adequado de diferentes fertilizantes de alta eficiência da companhia, o agricultor é capaz de atingir altas produtividade e qualidade superior do grão nos arrozais.
O programa nutricional MaisArroz foi criado para atuar em todos os estágios do cultivo, garantindo que as plantas desenvolvam seu máximo potencial produtivo. O uso combinado dos fertilizantes de alta eficiência da Yara proporcionam melhor enraizamento, maior uniformidade da lavoura, melhor desenvolvimento vegetativo e maior enchimento e qualidade dos grãos.
Para o tratamento de sementes, a aplicação do YaraVita ZINTRAC favorece um melhor enraizamento e um arranque uniforme. Sua fórmula com zinco entrega maior uniformidade para a lavoura, melhora a resistência a pragas e doenças e aumenta a taxa de germinação e estabelecimento das plantas. O produto é livre de contaminantes e metais pesados e possui partículas micro particuladas, que são menores e, portanto, mais facilmente absorvidas pela planta.
Logo em seguida, o agricultor conta com a linha YaraBasa, como adubação de base. Os produtos da linha YaraBasa são desenvolvidos com formulações NPK cuidadosamente balanceadas, ajustadas para diferentes culturas e tipos de solo. Isso garante que as plantas recebam a quantidade exata de nutrientes. Além de NPK, cálcio e enxofre solúveis, a linha YaraBasa inclui micronutrientes de alta performance, que são fundamentais para o crescimento saudável das plantas. Todos os nutrientes estão no mesmo grânulo e os fertilizantes possuem um elevado padrão granulométrico, o que facilita sua aplicação e promove uma distribuição mais homogênea no campo. Por fim, sua alta solubilidade garante uma rápida disponibilidade dos nutrientes no solo, permitindo que as plantas os absorvam de forma mais eficiente.
A Yara desenvolveu ainda a linha YaraVera, com um fertilizante nitrogenado criado especialmente para as adubações de cobertura da cultura do arroz irrigado, combinando nitrogênio e enxofre na forma de sulfato, tudo no mesmo grânulo. A atuação desses nutrientes em sinergia é vital para o bom crescimento e perfilhamento do arrozal, melhorando a fotossíntese e melhorando a síntese do nitrogênio pelas plantas. A tecnologia do YaraVera reduz de forma consistente as perdas de nitrogênio por volatilização, e o elevado padrão granulométrico proporciona facilidade e eficiência de aplicação, que levam a uma lavoura uniforme.
No momento da entrada da lâmina de água, o agricultor conta com o YaraAmplix BIOTRAC, fertilizante foliar de alta eficiência que inclui uma fração de matriz orgânica aliada aos nutrientes da fórmula, capaz de melhorar os processos fisiológicos das plantas, como fotossíntese, crescimento radicular, e eficiência no uso de nutrientes. Essa tecnologia potencializa o desenvolvimento da planta, ajudando-a a alcançar seu pleno potencial produtivo, mesmo em condições adversas de estresse ambiental. Sendo assim, o uso desse fertilizante melhora a resiliência da planta, ajudando-a a manter o crescimento e a produtividade mesmo sob condições adversas, como seca, excesso de calor, frio ou salinidade.
Para aplicação foliar, o produtor conta ainda com YaraVita GRÃOS, YaraVita BORTRAC e o YaraVita FOLICARE, que oferecem uma nutrição precisa e balanceada, como complementações nutricionais em momentos críticos do desenvolvimento das culturas. Além de aumentar a produtividade, os produtos YaraVita aumentam a qualidade final dos grãos colhidos. Isso inclui melhorias no peso, tamanho, uniformidade e conteúdo de nutrientes do arroz, características que são altamente valorizadas no mercado agrícola e que impactam diretamente o valor de comercialização.
A linha YaraVita é segura e fácil de aplicar e pode ser misturada com defensivos agrícolas, o que permite ao produtor combinar a fertilização com tratamentos fitossanitários, otimizando o manejo e reduzindo os custos operacionais. Sua alta compatibilidade com outros produtos evita problemas de precipitação e facilita o uso integrado no campo. Os fertilizantes podem ser adicionados em aplicações direcionadas ao controle de doenças de final de ciclo sem alterar a estabilidade e homogeneidade da calda.
Para potencializar os benefícios dos fertilizantes de alta eficiência da companhia, a Yara ainda disponibiliza ferramentas digitais exclusivas, que auxiliam o agricultor a atingir alta eficiência operacional. É o caso do Sistema de Recomendação de Nutrição de Plantas, que avalia análises de solo para gerar protocolos personalizados de adubação para cada região e tipo de cultivo. A ferramenta permite o uso inteligente de insumos, reduzindo custos, melhorando o manejo e promovendo a sustentabilidade no campo.
E por falar em sustentabilidade, os fertilizantes de alta eficiência da Yara foram desenvolvidos com baixa pegada de carbono. A companhia utiliza uma série de iniciativas no processo de fabricação dos fertilizantes nitrogenados para reduzir a emissão de gases de efeito estufa. A Yara também utiliza diferentes fontes de nitrogênio em seus produtos, o que reduz as perdas por volatilização deste nutriente na lavoura, reduzindo a pegada de carbono também durante o plantio.
Uma adubação adequada, combinada com boas práticas de manejo trazem resultados excelentes para os rizicultores. No Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, os testes com arroz, por meio do programa MaisArroz da Yara, mostraram um incremento médio de produtividade de 12,9 sacas por hectare.
Em um mundo cada vez mais focado na preservação dos recursos naturais e na produção de alimentos de forma sustentável, a cultura do arroz continua a ser uma peça-chave para a segurança alimentar. Soluções agrícolas inovadoras, como as oferecidas pela Yara, estão ajudando os produtores a enfrentar os desafios atuais, aumentar a produtividade e, ao mesmo tempo, proteger o meio ambiente. Assim, ao celebrar o Dia Internacional do Arroz, a Yara não só exalta a relevância histórica e cultural deste grão, mas também reafirma seu compromisso em criar soluções agrícolas capazes de entregar produtividade, rentabilidade e sustentabilidade no cultivo de um grão tão amado pelos brasileiros.
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